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Cultura

USP sedia Mostra Nacional de Teatro Universitário

De 24 de julho a 31 de agosto, nove coletivos de cinco estados do Brasil vão se apresentar no evento, que inclui ainda debates, conferências e oficinas
RedaçãoPor Redação24 de julho de 2025Nenhum comentário12 min.
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Cena da peça "Irmãs Coragem" - Foto: Divulgação/Tusp
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Nove grupos de teatro vindos de sete universidades e um centro de artes, espalhados por cinco estados do Brasil, vão se apresentar durante a Mostra Nacional de Teatro Universitário, promovida pelo Teatro da USP (Tusp), que começa nesta quinta-feira, dia 24, e se estenderá até 31 de agosto, no Centro MariAntonia da USP, na região central de São Paulo, e no Centro Cultural Camargo Guarnieri, na Cidade Universitária. Além das peças encenadas por esses grupos – que ocorrerão sempre no Centro MariAntonia, às 20 horas –, o evento terá conferências, debates e oficinas. No dia 8 de agosto, às 20 horas, o crítico argentino Jorge Dubatti, professor da Universidade de Buenos Aires, fará a conferência A Formação do Espectador – Desafios e Perspectivas Contemporâneas, também no Centro MariAntonia (a programação completa da mostra está disponível neste link). A entrada é grátis.

A abertura oficial da mostra acontece às 19 horas desta quinta-feira, no Centro MariAntonia, com um debate que reunirá diretores e professores de escolas de teatro, como o ex-diretor do Tusp Abílio Tavares, o professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) André Carreira, o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Luiz Fernando Ramos, o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Luiz Marfuz e o também professor da ECA Sérgio de Carvalho, além da pesquisadora Bárbara Freitas. Após esse debate, será exibida a peça Elisa em Fuga – Segundo Ensaio sobre o Terror, da Sociedade Arminda, especialmente convidada para o evento. A peça trata de violência racial e de gênero. Outro grupo convidado, o Núcleo 2 Coletivo de Teatro, encenará Pátrio Poder — inspirada em obra do dramaturgo e psicanalista argentino Eduardo Pavlovsky – neste sábado, dia 26, às 19 horas, no Centro Cultural Camargo Guarnieri.

Espetáculos reproduzem diferentes realidades

Não é a primeira vez que o Tusp realiza uma mostra de teatro com grupos universitários, mas é a primeira oportunidade em que essa mostra tem caráter nacional e foca exclusivamente em grupos ligados ao ensino superior, já que antes eram admitidas, também, escolas de nível técnico e outros coletivos, como explica René Piazentin, do Tusp, um dos curadores da mostra. “É uma ação nossa que já existia, mas que normalmente se limitava ao Estado de São Paulo e a trabalhos de fora, mas que vinham de forma voluntária. Com a pandemia, a ação foi interrompida e retornou, agora, nesse novo formato”, conta Piazentin. Segundo ele, o destaque da mostra está justamente na possibilidade de contato com produções de fora do Estado. “Para quem participa do universo do teatro, ter a possibilidade de assistir a espetáculos que vêm de outras realidades, até do ponto de vista da formação, é uma oportunidade muito rica.”

O primeiro grupo a se apresentar, neste sábado, dia 26, e domingo, dia 27, será o Coletivo À Margem, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o espetáculo Xirê, que mistura o teatro e a cultura do hip-hop para trazer histórias da juventude periférica, incluindo narrativas do próprio elenco.

A atriz Eduarda Ferreira, do Coletivo À Margem, dá ênfase à dramaturgia da peça: “É um processo muito complexo para corpos negros falarem sobre si de forma não linear, superando as expectativas de quem assiste. E a escrita do espetáculo mostra que nós não somos corpos de uma narrativa só: trabalhamos nossas singularidades, nossos sonhos, nossos desejos, nossas alegrias e nossas dores”. O sonoplasta Francisco Bento completa, afirmando que a mostra é uma oportunidade para “levar o teatro hip-hop a partir das vivências de corpos das periferias de Pernambuco para a USP”, e, assim, trocar experiências com outros grupos e com outras culturas.

A seguir, nos dias 6 e 7 de agosto, será a vez da Cia. Coxixo, do Célia Helena Centro de Artes e Educação, de São Paulo, com a peça Irmãs Coragem, que narra a história de três jovens em situação de abandono parental, cultural e social, e aborda a luta de classes de forma crítica às políticas públicas. Lau Cotrim, produtora do espetáculo, afirma que um dos principais destaques da obra está, justamente, na denúncia. “A peça expõe com força e com poesia as violências cotidianas sofridas por meninas negras e periféricas em situação de abandono. E, ao mesmo tempo em que retrata a dor, também constrói essa resistência”, diz Cotrim. Ela realça, também, a diversidade de corpos presentes na produção. “É um espaço simbólico de ocupação e de afirmação desses corpos que são periféricos, discentes e historicamente marginalizados. O elenco é muito diverso e a direção não binária e trans soube transformar a revolta em uma linguagem cênica na qual as pessoas se divertem, mas também refletem.”

Nos dias 9 e 10 de agosto será a vez do Teatro da Fumaça, coletivo de a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresentar o espetáculo O Mundo Está em Chamas, o Teatro Também Tem de Estar. A produção aborda a temática do próprio teatro a partir de uma trinca de personagens, como afirma a sinopse da peça: “Uma atriz insiste em permanecer em um teatro prestes a ser demolido, um espectador confunde um musical com um sequestro, e um integrante de uma companhia de teatro de revista tem sua temporada interrompida por um golpe de Estado”.

                    Cena da peça “Irmãs Coragem”                     Foto: Divulgação/Tusp

 

Depois, o primeiro grupo da USP vai se apresentar. Trata-se da Cia. Gelo Seco, do Departamento de Artes Cênicas da ECA, que trará aos palcos, nos dias 13 e 14, o espetáculo Savana Glacial. De autoria original do dramaturgo carioca Jô Bilac, a obra passou por adaptações na direção de Julia Zilio e tem nas dúvidas o seu maior trunfo. “A nossa encenação se concentra muito nas dúvidas, nas frestas, nas incertezas. Você sai da peça com muitas perguntas, e elas não necessariamente têm uma resposta”, comenta a atriz Helena Bueno. Lucas Hoffmann, que também atua na peça, completa: “A peça é instigante. Você não sabe exatamente o que é ficção, o que é realidade, o que está no limiar dessas coisas. Você quase se vê manipulado pela própria peça”. “É uma peça que faz você refletir e se questionar sobre arte, sobre a vida e sobre tudo o que as envolve”, emenda Helena Bueno. Savana Glacial tem como ponto de partida um casal que não vive seu melhor momento, mas que tem o clima de estagnação quebrado pela chegada de novas personagens. Os atores também comentam sobre a importância de participarem da mostra, para que o trabalho deles seja visto por mais pessoas. “Quanto mais vezes apresentarmos, melhor. E pela primeira vez, por exemplo, vamos apresentar no Tusp Maria Antonia e ter um público convidado que nunca viu a nossa peça”, diz Bueno.

Em 16 e 17 de agosto, a Trupe Arlequim, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), leva aos palcos o espetáculo Palestra-Performance Por um Fio, obra autobiográfica e documental do artista paraibano Diocélio Barbosa, que é responsável pela encenação e pela performance. A peça busca, como explica a sinopse, “questionar as fronteiras entre circo e performance, arte e vida”, e é criada a partir da prática de site-specific. No teatro, essa prática consiste na utilização de espaços pouco usuais para as apresentações, essenciais para que a produção mantenha sua originalidade, que está, no caso, na investigação das relações entre corpo, matéria, memória e território.

Já nos dias 20 e 21, o coletivo Muvuca de Teatro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apresenta Mentira.BR: Um Estudo de Caso. O espetáculo é desenvolvido em três atos, que têm, como temas principais, respectivamente: o choro, o teatro e o Brasil. Em todos os momentos, a mentira, seus motivos e consequências aparecem no centro da narrativa, e são analisados de forma crítica.

Cena da peça “Por um Fio” – Foto: Divulgação/Tusp

Sete Verbos Para Manter Corpo Viva, realizado por formandos em Artes Cênicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), é a atração dos dias 23 e 24. A partir de suas próprias vivências, 39 corpos falam sobre a existência em uma encenação que consiste num “curto poema composto de sete verbos que experimentam fabular sobre ser-indivíduo, ser-comunidade: tudo é corpo, tudo é viva”, de acordo com a sinopse.

A peça seguinte é Ensaio sobre Nós, da Cia. EntreNós, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que será apresentada nos dias 27 e 28. Com atuação, dramaturgia e direção de Gabriela Vieira, ela aborda as violências sofridas pelos corpos femininos na sociedade, tanto no sentido da dor como no sentido da resistência e, embora conte a história de Gabriela, acaba por falar de outras pessoas. “Falo sobre minha vida, meus relacionamentos, meu jeito de ver e sentir o mundo. E quando eu faço isso, outras pessoas também se sentem ecoadas pelo que eu digo, e acho que isso é uma maneira de mostrar que elas não estão sozinhas”, afirma a atriz.

O último espetáculo a ser apresentado será Escute as Feras ou Até Que se Passe Alguma Coisa, do Grupo 73, vinculado à Escola de Arte Dramática (EAD) da ECA. A produção é apresentada como “um livre diálogo cênico com o livro Escute as Feras (2019), da antropóloga francesa Nastassja Martin”, que tem como premissa o encontro de um urso com uma pessoa e a quebra dos limites entre os seus mundos. A peça visa a fazer uma série de reflexões por meio da linguagem teatral, incluindo a presença de outras “feras simbólicas”. Diretor da peça, Jé Oliveira explica que esse simbolismo também se vê presente na diversidade de corpos que participam da realização. “A principal qualidade da peça está nas composições corais e no quanto a coletividade pulsa forte nos desenhos de cena, na presença da canção e das simbologias que possui”, destaca Oliveira.

Entre as atividades paralelas da mostra estão cinco oficinas, cinco encontros chamados Escola de Espectadores e oito Encontros Críticos. As oficinas acontecerão no Centro Cultural Camargo Guarnieri, das 14 horas às 17 horas, a partir desta sexta-feira, dia 25. Cada um dos cinco encontros da Escola de Espectadores vai abordar uma peça diferente — Irmãs Coragem, O Mundo Está em Chamas, o Teatro Também Tem de Estar, Savana Glacial, Mentira.BR: Um Estudo de Caso e Ensaio sobre Nós — e será realizado logo após a apresentação dessas peças, no Centro Maria Antonia. Os dois primeiros encontros serão mediados por Jorge Dubatti, enquanto os demais terão mediação de Aline Ferraz, Maria Lúcia Pupo e Marcelo Soler, respectivamente.  Já os Encontros Críticos ocorrerão todas as sextas-feiras e domingos, a partir de 8 de agosto, sempre às 11 horas, no Centro de Pesquisa Teatral do Sesc Consolação, em São Paulo.

A Mostra Nacional de Teatro Universitário, promovida pelo Teatro da USP (Tusp), acontece de 24 de julho a 31 de agosto, no Centro MariAntonia (Rua Maria Antonia, 294, Vila Buarque, em São Paulo, próximo às estações Santa Cecília e Higienópolis-Mackenzie do metrô) e no Centro Cultural Camargo Guarnieri (Rua do Anfiteatro, 109, Cidade Universitária, em São Paulo). A programação completa da mostra está disponível neste link). Entrada grátis. 

                          Cena da peça Ensaio sobre Nós                           Foto: Divulgação/Tusp

O teatro universitário no Brasil hoje

Sobre o cenário do teatro universitário brasileiro hoje, o curador da Mostra Nacional de Teatro Universitário, René Piazentin, do Tusp, é categórico ao afirmar que a divisão que se tinha há algumas décadas entre o que é o teatro universitário estudantil e o que é o teatro dito como profissional não existe mais de forma tão clara. “Hoje, a cena teatral se abriu quanto às possibilidades de vincular o trabalho a determinadas estéticas, discursos ou urgências. Atualmente, há artistas e coletivos que ainda estão em formação, mas que, ao mesmo tempo, já figuram na cena teatral e na programação cultural da cidade”, diz. Ele fala em um “momento de pluralidade”, em que não necessariamente é preciso passar por uma escola de formação para entrar no teatro e em que várias temáticas sociais passam a compor as narrativas dos coletivos.

Indagados a respeito desse momento do teatro no Brasil, os coletivos também deram seus pontos de vista. Jé Oliveira, diretor de Escute as Feras ou Até que se Passe Alguma Coisa, descreveu o cenário atual como “o melhor possível”. Para ele, a diversidade de corpos e de acessos desses corpos às universidades simboliza “o quanto o pensamento social pode ser modificado por essas presenças e criações universitárias”. Lau Cotrim, de Irmãs Coragem, também reconhece o papel do teatro universitário na sociedade como “um espaço muito potente de experimentação, de troca, de reconhecimento”, mas identifica, também, que ainda há obstáculos a serem superados: “Muitos coletivos ainda têm de lutar contra desigualdades estruturais muito fortes para terem acesso a recursos, a visibilidade, a espaços de ensaio e de apresentação”.

O pensamento de Lau Cotrim é corroborado pelos atores de Savana Glacial. Lucas Hoffmann comenta que, em muitos casos, os grupos universitários se consolidam na universidade e que essa permanência no ambiente universitário, de certa forma forçada, acaba não sendo tão positiva quanto pode parecer: “É muito difícil os grupos saírem da universidade, porque falta incentivo, seja anímico, seja financeiro, porque precisamos disso se quisermos viver de teatro. Por isso, muitas pessoas acabam abandonando a profissão. É muito caro fazer uma peça, comprar os materiais, transportá-los, montar os cenários”. Já Gabriela Vieira, de Ensaio sobre Nós, destaca que ainda faltam estratégias de apoio que façam com que as vozes do teatro universitário ultrapassem as paredes das universidades: “Não podemos viver só de teatro independente nem competir com editais e festivais que não dão espaço para artistas iniciantes. É preciso ter recursos para expandir nossa arte para fora da universidade e continuar tendo verba e espaço para criação”.

Eles acreditam, porém, que eventos como a Mostra Nacional de Teatro Universitário podem ser um ponto de partida para a mudança. “Mostras como essa são fundamentais para garantir essa visibilidade, essa articulação do teatro”, destaca Lau Cotrim. “O teatro universitário é um teatro de aprendizagem, que muitas vezes não encontra esse espaço de difusão. Eles promovem a diversidade, a descentralização e criam um ambiente fértil para essa formação crítica de artista e de público. É a arte como ferramenta de transformação social e, também, coletiva. Por isso é tão bom ter esse lugar.”

Mostra Nacional de Teatro Universitário USP
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