A Associação Alternativa de Apoio à Cannabis Medicinal do Brasil e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) firmaram acordo de cooperação técnica para um estudo que irá analisar os canabinoides dos produtos de cannabis fornecidos aos pacientes.
O acordo foi assinado entre o presidente e fundador da Associação Alternativa, Alequis Sandro Pozza, e o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, e tem como objeto a execução do projeto “Estudos analíticos e farmacêuticos de produtos medicinais à base de Cannabis”.
A pesquisa segue até 17 de agosto de 2026 e conta com a atuação do farmacêutico Diogo Cobo, da Associação Alternativa, que está conduzindo uma pesquisa pioneira para criar um método inovador de análise de canabinoides com alta precisão.
“Essa inovação permitirá calcular com eficácia as concentrações de substâncias como CBD e THC, garantindo que os produtos fornecidos aos pacientes sejam da mais alta qualidade e confiabilidade”, afirma a associação.
O acordo é mais um indício de como as associações de cannabis estão cumprindo com excelência o seu papel social e preenchendo as lacunas deixada pelo Estado na área da saúde, visto o grande número de pacientes que precisam da planta em seu tratamento de saúde.
Em julho, a Câmara Municipal de Imbituba, em Santa Catarina, concedeu o título de Utilidade Pública à Associação Alternativa, reconhecendo a importância crucial do trabalho da entidade na democratização do acesso ao tratamento à base de cannabis. A associação possui quase 8 mil associados, entre pacientes, familiares de pacientes, médicos, advogados, jardineiros e profissionais da saúde, em todo o Brasil.
A Associação Alternativa atualmente desenvolve colaborações estratégicas em Imbituba com a AMAI (Associação dos Amigos dos Autistas de Imbituba) e a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). O uso terapêutico da cannabis tem demonstrado avanços notórios no tratamento de condições como a epilepsia.