Está em andamento, em Foz do Iguaçu, as obras do novo Polo Astronômico, espaço de popularização da ciência, sob gestão do Parque Tecnológico Itaipu. Com um total de 670,92 m² em área construída, a nova estrutura receberá equipamentos de última geração.
Localizado no Ecomuseu de Itaipu, o novo Polo Astronômico receberá, além de professores e estudantes, turistas de várias partes do mundo interessados em entender mais sobre astronomia e ciência. O Polo Astronômico iniciou seu funcionamento no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em 2009 onde permaneceu até 2020, com o objetivo de promover a divulgação científica, educação em astronomia e pesquisa.
A atualização contempla a instalação de um novo planetário com projeções detalhadas das estrelas, galáxias e planetas. No observatório, um telescópio de maior alcance e potência garantirá a visualização dos corpos celestes que orbitam o espaço.
As obras de construção do novo Polo Astronômico tiveram início ainda em 2023, e foram contratadas juntamente com a construção de um novo atrativo no complexo do Ecomuseu, o Itaipu Energia, que totaliza 2.268,88 m² de edificação. Ao todo, somando os aportes financeiros do PTI e da Itaipu Binacional, são aproximadamente R$18 milhões de investimento nas estruturas. A expectativa é de que a construção física do Polo seja entregue no primeiro semestre de 2025. Após a instalação dos equipamentos, a previsão é de abertura para o público durante a alta temporada do mesmo ano.
Por que construir um novo espaço para o Polo Astronômico? — De acordo com o gerente de infraestrutura e serviços gerais do PTI, Rudi Eduardo Paetzold, a nova estrutura física foi necessária para comportar os novos equipamentos, bem como atender às normativas vigentes de prevenção e combate a incêndio e pânico.
O diretor de turismo do PTI, Yuri Benites, afirma que a iniciativa de incorporar o Polo Astronômico ao espaço do Ecomuseu de Itaipu, vem justamente para aproximar o local da comunidade e dos visitantes.
“A reabertura do atrativo visa otimizar a experiência do visitante, que ao chegar na estrutura tem a oportunidade de conhecer dois atrativos: o Ecomuseu e o Polo Astronômico. A junção dos espaços visa atrair um público mais amplo, tanto entusiastas da astronomia quanto aqueles interessados em temas ambientais e sustentabilidade. Além disso, a união permite a realização de eventos conjuntos, como palestras, workshops ou observações astronômicas relacionadas a fenômenos celestes”.
Cultura científica
O Polo Astronômico, além de incentivar o interesse das pessoas pela ciência espacial, também desempenhará um papel importante na promoção da cultura científica da tríplice fronteira. A afirmação é do diretor superintendente do PTI, Professor Irineu Colombo.
“O novo espaço possibilitará que estudantes e professores tenham acesso a essa tecnologia para promover o conhecimento e a aprendizagem e também desenvolvam pesquisas na área. Com isso reafirmamos nossa missão em desenvolver projetos e ações para transformar conhecimento e inovação em bem-estar social”, afirmou.