O ano de 2025 será decisivo para a inteligência artificial – ao menos, no que depender do CEO e fundador da Meta, Mark Zuckerbeg.
No fim da semana passada, Zuckerberg usou seu perfil no Facebook para comunicar um robusto e ousado investimento na aplicação da tecnologia em todas as suas plataformas: Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads.
No texto, o bilionário diz esperar que a Meta AI, inteligência artificial da companhia, seja a assistente de IA de mais de 1 bilhão de pessoas e que, passa isso, estima investir de US$ 60 bilhões a US$ 65 bilhões na aceleração da tecnologia e do segmento.
Parte desse valor será usado na construção de um data center gigantesco, com capacidade de 2 GW. Segundo o CEO, a estrutura é tão grande que cobriria parte de Manhattan, na cidade de Nova York. O data center será construindo na Louisiana.
“Esse é um esforço enorme e, nos próximos anos, irá impulsionar nossos principais produtos e negócios, além de desbloquear a inovação histórica e estender a liderança tecnológica americana. Vamos construir”, escreveu Zuckerberg.
As promessas do investimento de Donald Trump em IA
A declaração de Zuckerberg vem na mesma semana em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano de US$ 500 bilhões, em investimentos privados, para impulsionar a tecnologia de inteligência artificial do país.
Esse montante será aplicado pela joint-venture Stargate, que será formada a partir das empresas OpenAI (a criadora do ChatGPT), Oracle e Softbank.
Trump publicou, ainda, novas orientações gerais para a política de desenvolvimento de IA nos Estados Unidos, inclusive revogando a Ordem Executiva 14110, publicada por Joe Biden, que, na visão de Trump, trazia regras rígidas demais para a adoção da tecnologia.
