Macaé, município situado à 190 Km a noroeste da capital do estado do Rio de Janeiro, projeta tornar-se hub energético do Brasil com a integração operacional da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) e da Nova Transportadora do Sudeste S/A (NTS), iniciada em 1º de janeiro. Essa conexão estratégica fortalece a infraestrutura de transporte de gás natural na região, ligando os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo ao gasoduto Bolívia-Brasil, aos terminais de GNL e às plantas de processamento de gás.
As empresas já afirmaram que a Lei do Gás vai tornar o mercado mais dinâmico e reduzir o preço do insumo. A taxa de entradas e saídas recebeu um desconto de 90%, na comparação com as taxas cobradas no Rio, para atrair os agentes.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Rodrigo Vianna, a novidade projeta ainda mais o vigor econômico de Macaé, com a possibilidade de Cabiúnas ser no futuro um dos maiores pontos de injeção de gás natural do Brasil. O local, atualmente, recebe a produção de gás pela Rota 2 (rota submarina do gás do pós-sal). Para 2028/29 está prevista a chegada do Projeto Raia, da Equinor com a Petrobras (Rota 5).
– A cidade se posiciona para ser um hub energético crucial, o que fortalecerá a economia local e impulsionará investimentos em infraestrutura e tecnologia – comentou Vianna, pontuando que com a interconexão, a região se fortalece como um ponto estratégico, não apenas para o transporte do gás, mas também como um centro de inovação e desenvolvimento econômico.
Esse movimento de ampliação da infraestrutura de gás natural em Macaé e os investimentos que ele atrai se alinham com os resultados do estudo “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025”. A pesquisa da Firjan, que será lançada no dia 30, durante um seminário na Casa Firjan, vai debater o desenvolvimento da infraestrutura, o mercado livre de gás e as estratégias dos fornecedores para o crescimento do setor. O estudo reforça as oportunidades de desenvolvimento econômico na cidade, potencializando os investimentos e as iniciativas como a Rota 5 e a busca pela instalação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN).
