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Estabilidade da relação pesa mais que orientação sexual no uso da camisinha, diz pesquisa

Pesquisadores propõem revisão nas campanhas de prevenção, que priorizam orientação sexual em detrimento de grupos mais expostos
RedaçãoPor Redação16 de junho de 2025Nenhum comentário4 min.
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Para homens cis, o não uso de camisinha está ligado ao fato de morar junto. (Crédito: Mizuno K / Pexels Saúde)
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A estabilidade das relações pode influenciar mais o uso da camisinha por homens cis (designados como do sexo masculino ao nascer e que se identificam como tal) do que a orientação sexual. Esse é um dos principais resultados de um estudo de pesquisadores da UFMG, UFRGS e Hospital Moinhos de Vento que avaliou o uso de preservativos e a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em homens segundo a orientação sexual. O trabalho se baseou em dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, e foi publicado nesta sexta (13) na revista Ciência & Saúde Coletiva.

Foram analisadas informações de 30.512 homens de 18 a 59 anos que se declararam heterossexuais, gays ou bissexuais. Para verificar possíveis associações entre orientação sexual, uso de preservativo e diagnóstico de IST, os autores utilizaram modelos de regressão de Poisson — um tipo de análise estatística indicado quando se investigam proporções ou eventos relativamente raros, como é o caso dos diagnósticos de IST. As análises foram ajustadas para variáveis como idade, raça, coabitação, escolaridade, histórico de violência sexual, estado de saúde e uso de serviços de saúde.

Principais achados do estudo:

  • Uso consistente de camisinha (nos últimos 12 meses): 56,3% entre gays e bissexuais, contra 25,7% entre heterossexuais;
  • Uso de camisinha na última relação: 80,5% entre gays e bissexuais, contra 41,1% entre heterossexuais;
  • Diagnóstico de IST nos últimos 12 meses: 6,0% entre gays e bissexuais, contra 0,5% entre heterossexuais.

Contudo, ao ajustar a análise para a variável “morar com companheiro(a)”, a associação entre orientação sexual e uso de preservativo perdeu significância estatística. Homens gays e bissexuais coabitavam menos com parceiros(as) (22,6%) do que os heterossexuais (67,1%). Entre gays e bissexuais, 62,4% dos que não moravam com companheiro usavam camisinha de forma consistente, contra 37,9% dos que moravam. Entre os heterossexuais, os números foram 57% e 13,4%, respectivamente. “Embora gays e bissexuais usem mais camisinha do que os héteros, isso acontece porque estão em relações mais fluidas, menos estáveis, muitas vezes sem morar com o parceiro”, explica Flávia Pilecco, professora adjunta da UFMG e coautora do artigo.

A prevalência de diagnóstico de IST nos últimos 12 meses entre gays e bissexuais foi 12 vezes a de heterossexuais. No entanto, a pesquisadora alerta para a necessidade de cautela na interpretação desse dado. “Na PNS estamos lidando com dados autorrelatados, não com testagens clínicas. Por isso a cautela na interpretação porque isso não quer dizer que homens gays e bi tenham mais ISTs, mas sim que talvez homens héteros não estejam sendo testados suficientemente já que não existe uma política pública estruturada de testagem para esse público”, afirma Pilecco.

Os achados reforçam a necessidade de atualização nas estratégias de prevenção de IST/HIV/Aids. Para os autores, as campanhas ainda se baseiam majoritariamente na orientação sexual, deixando de fora grupos igualmente expostos. “A literatura na área costuma levar em conta a prática, ou seja, homens que fazem sexo com homens, mas as políticas públicas ainda se baseiam majoritariamente na orientação sexual, o que pode deixar de fora grupos que também estão expostos, mas não se identificam como gays ou bissexuais”, diz Pilecco.

“A orientação sexual não deixa homens hétero imunes, mas ela faz com que eles deixem de estar no foco das políticas de testagem e prevenção, levando a diagnósticos mais tardios de IST, inclusive do HIV.”

Para os autores, esse descompasso entre risco real e foco institucional tem implicações diretas na saúde pública. Quando campanhas de prevenção ignoram homens heterossexuais, uma parte expressiva da população permanece fora das estratégias de cuidado, mesmo estando vulnerável às infecções. Esse quadro produz um ciclo de invisibilidade: sem incentivo à testagem, esses homens são menos diagnosticados, e a baixa notificação alimenta a falsa percepção de que estão fora de risco. Com isso, diminui-se a busca ativa por testagem, atrasando o diagnóstico e contribuindo para a disseminação silenciosa das ISTs.

 

Conteúdo: Agência Bori

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