Ao longo da história, mentes inovadoras foram responsáveis por transformar indústrias inteiras, desde o entretenimento, moda, música e tecnologia. Este conjunto de atividades econômicas que envolvem a geração de valor a partir da criatividade, da expressão cultural e do conhecimento intelectual é chamada de economia criativa, e no contexto deste artigo, a economia criativa digital.
Essa área engloba uma gama de setores, incluindo artes visuais, música, cinema, design, publicidade e muito mais. No entanto, ela não se limita à criação artística, mas inclui os processos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços culturais e criativos — além de desempenhar um papel fundamental na estratégia comercial, em uma era que cada vez mais está engajada com a cultura pop.
Para Luiz Guilherme Guedes, fundador e CEO da EPICdigitais, alguns eventos ficaram marcados por seus impactos culturais, inovadores e econômicos na sociedade. Ele aborda três datas emblemáticas que aconteceram no mês de janeiro, evidenciando o poder da economia criativa digital e suas influências. Confira:
15 de Janeiro — Lançamento da Wikipédia e a democratização do conhecimento
Em 2001, foi lançada oficialmente a Wikipedia, um marco na história da internet e uma revolução sobre a democratização do conhecimento. Ao possibilitar que qualquer pessoa contribua e edite o conteúdo, a Wikipedia rompeu com a abordagem tradicional das enciclopédias, que dependiam de especialistas altamente qualificados.
O modelo inovador, baseado na colaboração massiva, transformou a plataforma em um projeto global com milhões de artigos e uma vasta rede de colaboradores. “A economia criativa digital destaca atividades que se baseiam no conhecimento e na produção de bens intangíveis, como a Wikipedia, que se tornou uma poderosa ferramenta na era digital”, destaca o executivo.
22 de Janeiro — Apple lança o icônico comercial do Macintosh durante o Super Bowl
O lançamento do icônico comercial ‘1984’ durante o Super Bowl marcou um ponto de virada na história da publicidade e, por extensão, na imagem da Apple. Ao reservar o caro espaço publicitário do intervalo de um dos eventos mais aguardados do entretenimento, a empresa escolheu o renomado diretor Ridley Scott para dirigir o comercial inspirado no livro de George Orwell. Com uma narrativa ousada e uma estética marcante, a campanha publicitária dividiu o público entre os que amaram a aposta e os que detestaram.
Dessa maneira, a Apple não apenas lançou o Macintosh, mas também estabeleceu um modelo para futuros lançamentos do mercado no geral, destacando a genialidade da estratégia de marketing de Steve Jobs. “Esse episódio não apenas ilustra a criatividade e a inovação na publicidade, mas também destaca a conexão intrínseca entre a criatividade e o sucesso econômico”, revela o CEO da EPICdigitais. “O que só demonstra como a economia criativa digital desempenha um papel vital na construção de marcas influentes.”
30 de Janeiro — Última apresentação pública dos Beatles e o seu legado
O último show dos Beatles, em 1969, encerrou aquele que seria um dos principais e mais influentes movimentos musicais da história. O impacto cultural dos quatro jovens de Liverpool conseguiu romper fronteiras e iniciar uma era totalmente nova na música, revolucionando o setor de entretenimento e transcendendo gerações.
O legado da última aparição da banda foi refletido ao longo dos últimos 50 anos, de maneira que várias bandas, artistas, filmes, tentaram recriar o momento icônico. Em 1987, o U2 fez uma homenagem aos Beatles em um show semelhante em uma cobertura em Los Angeles. Em 1993, os Simpsons recriaram o evento, contando com a participação especial de George Harrison.
Em 2009, 20 anos após a apresentação, a banda irlandesa U2 fez um especial na cobertura do BBC Broadcasting House. No mesmo ano, o próprio Paul McCartney se apresentou no telhado do Teatro Ed Sullivan, onde gravou um episódio do Late Show With David Letterman. E desde então, filmes, séries e outros artistas musicais tentaram reviver a marcante despedida do quarteto de Liverpool.
Além de suas contribuições inovadoras, os Beatles foram pioneiros na integração de diversos elementos criativos, desde música, moda e design até cinema e fotografia.
“Ao subir ao telhado para seu último show surpresa, desafiaram convenções e criaram um momento icônico que simboliza a essência da economia criativa: a convergência de talento, inovação e expressão artística”, explica o empresário do setor.
Sobre a EPICdigitais
A EPICdigitais é uma empresa referência no mercado de economia criativa, sobretudo no engajamento das gerações Y, Z e Alpha. Nos últimos 10 anos, vem impactando mais de 50 milhões de pessoas com conteúdos e campanhas nas mais diversas mídias sociais. A empresa é uma CreativeTech, combinando criatividade e tecnologia para criar soluções criativas inovadoras.
Sobre Luiz Guilherme Guedes
Fundador do Grupo EPIC e CEO da EPICdigitais, startup focada em engajamento criativo, que conta um time de 30 creators e um alcance de mais de 50 milhões de pessoas. Ao longo de seus mais de 25 anos de atuação profissional, Luiz Guilherme Guedes foi co-fundador de 3 hubs de inovação, 5 ecossistemas empreendedores e 12 startups.