O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, assinou nesta terça-feira (25/07) o contrato de gestão com a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) para administração do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). A transferência de atribuições faz parte das mudanças feitas pelo governo federal para ampliar a atuação do centro, agora capacitado a buscar recursos privados para a realização de negócios na região.
Escolhida em processo público de seleção, a FUEA foi qualificada como organização social pelo Decreto 11.516, de maio deste ano, e agora passa a gerir o CBA, que antes era ligado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, foi nomeado pelo ministro para presidir o Conselho de Administração do centro.
“Vamos transformar a biodiversidade da Amazônia em remédios, cosméticos, alimentos e inovação”
No discurso feito depois de assinar o contrato, Alckmin afirmou que o CBA inicia uma jornada de desafios. “A região Norte será a grande protagonista da nova década, com desenvolvimento, pesquisa científica, geração de emprego, é tudo o que o mundo precisa”, disse o ministro. “Vamos transformar a biodiversidade da Amazônia em remédios, cosméticos, alimentos e inovação”, acrescentou. Na região, lembrou Alckmin, vivem 28 milhões de pessoas. É preciso gerar emprego e renda para essa população.
Após o evento, em entrevista coletiva, Alckmin ressaltou as vantagens do contrato de gestão com a FUEA. “Sendo uma organização social, ela tem muito mais flexibilidade e vai poder pegar recursos também da iniciativa privada. Então, já estão garantidos R$ 47 milhões ao longo de 4 anos”.
Assista ao vídeo: