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Início » “Big techs” utilizam dados pessoais como método de colonização e manipulação digital, afirmam especialistas
Transformação Digital

“Big techs” utilizam dados pessoais como método de colonização e manipulação digital, afirmam especialistas

Segundo Ana Clara Bliacheriene e Marcos Antonio Simplicio, estratégia é recorrente e reforça o pouco poderio tecnológico brasileiro
RedaçãoPor Redação4 de abril de 2025Nenhum comentário4 min.
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Google, Meta, Apple e outras associações são alguns exemplos de grandes empresas estrangeiras que comandam as tendências e inovações tecnológicas – Fotomontagem Jornal da USP feita com imagens de rawpixel.com/Freepik e
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Em um mundo profundamente conectado, as redes sociais coordenam e concentram uma ampla rede tecnológica de comunicações e, principalmente, de informações. Os usuários, à procura de serviços e conexões, inserem-se nessas redes e, consequentemente, concedem acesso a diversas informações e dados sobre suas vidas pessoais. Cadastros e permissões de acessos garantem a circulação e troca de dados que são, majoritariamente, controladas pelas big techs.

Google, Meta, Apple e outras associações são alguns exemplos dessas grandes empresas estrangeiras que comandam as tendências e inovações tecnológicas. Com um vasto poder e influência, elas lideram em áreas de pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e inovação. E, conduzindo esse ecossistema, têm acesso à grande maioria de dados populacionais. Para Ana Clara Bliacheriene, professora de Direito na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, essa dominância garante uma extensa fonte de renda.

“Elas [big techs] descobriram que, no compartilhamento de dados ou na venda de dados, elas também têm uma fonte de riqueza. Então, a forma que elas encontraram de captar a maior quantidade de dados possíveis foi fornecer serviços gratuitos. E, nesses serviços gratuitos, nós compartilhamos grande quantidade de dados que elas desejam e o negócio delas transformou-se em negociar esses dados”, detalha a professora.

Os pesquisadores Nick Couldry e Ulises A. Mejias foram responsáveis por nomear o termo “colonialismo de dados”, uma forma de colonização baseada na exploração de dados que podem ser utilizados para a influência de opiniões, de votos e comercialização de produtos. E, de maneira geral, países norte-americanos e europeus aproveitam-se dessa possibilidade.

Em 2018, um grande escândalo envolvendo o Facebook, rede social da Meta, tomou conta das discussões sobre segurança digital quando a Cambridge Analytica, uma empresa de consultoria política britânica e aliada do time de campanha do republicano Donald Trump, foi denunciada pelos jornais The New York Times e The Guardian de utilizar os dados de mais de 50 milhões de pessoas, de maneira não consentida, após lançar um aplicativo de teste psicológico na rede social.

Segundo a apuração dos jornais, a empresa utilizou esses dados para criar um sistema que permitiu predizer e influenciar as escolhas dos eleitores nas urnas. E, segundo o professor Marcos Antonio Simplicio, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP, este é apenas um dos vários casos de vazamento de informações. “Tem quem chame de manipulação de opiniões, e outros de convencimento, vai da conotação,  mas têm casos de muitas informações falsas ou enganosas que são entregues para um certo usuário de propósito para influenciar, por exemplo, em votos.”

Proteção de dados

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é encarregada de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, atuando principalmente sobre dados e informações pessoais em meio físico e digital, ou seja, na internet. Ela garante transparência ativa e passiva na utilização de dados pessoais, exigindo a especificação da finalidade explícita sob os dados do usuário.

Entretanto, pela reduzida capacidade tecnológica do Brasil, a internet ainda se vê sob a dominação das empresas estrangeiras, que, apesar de também sujeitas à LGPD, podem encontrar pequenas escapatórias, como explicado por Simplicio. “O problema principal é que boa parte das empresas vai seguir a lei do mais forte, não somente do Brasil. Então têm leis nos Estados Unidos, atos de patriota e outras, que obrigam a empresa a seguir o que o governo lá dita, e inclusive pode mentir quando a entrega de dados é de interesse do Estado americano.”

Em vista desse cenário, temas como segurança de dados e boas práticas digitais são um dos mais importantes pontos discutidos na atualidade, considerando a importância não só individual, mas política, da posse de informações. Para Ana Clara, apesar de nenhuma plataforma ser absolutamente segura, os usuários ainda apresentam sinais de irresponsabilidade no compartilhamento de dados. Por isso, ações como utilização de senhas fortes, cuidado ao compartilhar e disponibilizar dados em sites, investir em antivírus e firewalls, além de outras ações, ainda são necessárias para a proteção de dados pessoais. “Nenhum modelo de segurança, de cibersegurança ou de segurança da informação é 100% seguro. Mas os modelos podem se aproximar da máxima segurança quando atendemos protocolos internacionais de segurança. Normalmente, quem é que quebra esse protocolo? É o usuário. O usuário com práticas inadequadas, de pouco cuidado, rompe essas barreiras.”

 

Fonte: Jornal da USP

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